sábado, 31 de janeiro de 2009

Sobre Amor-Próprio

“Amar a si próprio implica considerar o seu próprio valor acima de todas as coisas.”

 

“Quando você ama a si próprio, amará os outros. E você só será capaz de amar os outros até o ponto e profundidade que ama a si próprio.”

 

“Preocupar-se consigo é o amor básico.”

 

“Refiro-me a uma pessoa que goste de si como alguém que sabe que só podemos dar aquilo que possuímos, de modo que é bom começar a conseguir alguma coisa. O único motivo para possuir alguma coisa é dá-la.”

 

“Amar a si próprio também envolve o conhecimento de que ninguém mais pode ser você. Se tentar ser como outra pessoa, talvez se aproxime muito, mas sempre será um segundo. Mas você é o melhor você. Isso é a coisa mais fácil, mais prática e mais recompensadora de ser. Então faz sentido que você só pode ser para os outros aquilo que é para si próprio”.

 

“Onde quer que estejamos agora, é importante. Gosto de pensar que, onde quer que você esteja, ame aí mesmo, pois é aí que tudo começa. Você tem que começar dizendo: ‘Sim, eu me amo como sou e com todos os meus vícios e limitações, mas isso não significa forçosamente que é assim que estarei amanhã. Só significa que gosto de mim como sou agora.’ Você não pode continuar se não fizer essa declaração. Se eu pudesse ter um único desejo no mundo e uma varinha mágica, eu a agitaria sobre todos e pediria que dissessem, e que acreditassem: ‘Gosto de mim como quero que esteja bem agora, nesse minuto. Sou formidável.’ “.

 

“É essencial que você alcance o ponto em que possa se pôr diante do espelho e dizer: ‘Espelho, espelho meu, quem é o mais incrível de todos?’E acreditar mesmo quando o espelho responder: ‘Você, meu velho!’”.

 

“Temos que nos arriscar de novo, dizendo: ‘Gosto de mim.’ Você não pode dar a ninguém nesse mundo uma coisa que não tenha. E, portanto, você tem que se concentrar em adquirir. Você tem que se tornar a pessoa mais bela, sensível, maravilhosa, fantástica do mundo, para poder possuir todas essas coisas a fim de dá-las e partilhá-las. Pense nisso. Se eu não tiver sabedoria, só lhe posso ensinar a ignorância. Se não tiver alegria, só lhe posso ensinar o desespero. Se não tiver a liberdade, só os posso colocar em jaulas. Mas tudo que possuo, posso dar. É o único motivo para possuir as coisas. Mas primeiro tenho de tê-las”.

 

“Sabe, tenho uma forte impressão de que essa maravilhosa qualidade dos ser humano, com todo o seu assombro, é a dádiva de Deus a vocês. E o que fizerem com ela será a sua dádiva para Deus. Não se satisfaça com nada menos do que oferecer a Deus a dádiva perfeita que é você. E divirta-se fazendo isso”.

 

“Acho que, se eu pudesse ter um único desejo na vida, seria devolver você a você. Não em termos de egocentrismo, mas em termos do fato de que você sabe que pode tornar essa pessoa – você – a pessoa mais maravilhosa, mais notável, mais franca, mais bela, mais criativa do mundo. Não para guardar, mas para dar, pois você só pode dar aos outros aquilo que possui. Se você é ignorante, ensina a sua ignorância; portanto, tem que trabalhar para a sua sabedoria. Se estiver acorrentado, ensinará o seu preconceito, e, portanto, tem que trabalhar pela sua liberdade pessoal. Tudo parte de você. Se eu faço alguma coisa por mim, faço-o por você. Quanto mais próximo eu chegar de me amar, mais amor terei para lhe dar”.

 

“Conserve a sua dignidade; conserve a sua integridade. Ninguém pode menosprezá-lo, a não ser você”.

 



(Leo Buscaglia)

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